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27/02/2015

Caminhoneiros rejeitam as ofertas do governo

Manifestantes dizem que não são representados nas negociações e garantem que bloqueios de estradas seguirão.

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 Ainda que o governo federal tenha anunciado um princípio de acordo com as entidades de classe dos caminhoneiros na noite de quarta-feira, a onda de manifestações dos motoristas que toma o País nos últimos dias não deu sinais de arrefecimento nesta quinta-feira. No Rio Grande do Sul, o número de bloqueios até aumentou, chegando a mais de 80 pontos, com paralisações registradas em rodovias estaduais e federais.

O motivo, para os manifestantes, é a falta de legitimidade dos sindicatos na questão, além de propostas insuficientes. "Ou diminui o preço do diesel, ou aumenta o preço do frete, senão não tem conversa", argumenta o autônomo Luís Eduardo Nunes, de Montenegro, que distribuía panfletos aos motoristas no bloqueio realizado na quinta-feira na ERS-124 no município. No trecho, que dá acesso ao Polo Petroquímico de Triunfo, formaram-se filas de caminhões parados desde a metade da manhã. "Ninguém falou com a gente, e quem estava em Brasília negociando não nos representa", acrescenta outro motorista, que, por medo de represália, preferiu não se identificar.

Sem articulação com as entidades, os motoristas prometem não cessar os protestos até que seus pleitos sejam atendidos. Além da redução do custo do combustível, eles citam questões como o preço dos pneus ? que estimam ser alvo de elevação de 50% nos últimos quatro anos ?, pedágios, falta de manutenção das estradas e até pontos que, a princípio, parecem mais difíceis de entrar em negociação, como o fato de alguns postos de gasolina cobrarem taxas para quem pernoitar ou tomar banho.

"Não estamos parando só para nós. O preço do transporte incorre em custo para a indústria, para o comércio, e é repassado depois para todo mundo", defende o autônomo Fabrício Fortes, também de Montenegro, designado porta-voz dos manifestantes do local. "O que foi divulgado na quarta-feira não é nem uma proposta, é uma ofensa à nossa inteligência", acrescenta.

Em Três Cachoeiras, onde bloquearam a BR-101, os manifestantes também rejeitaram o anúncio de acordo. Alguns dos motoristas parados chegaram a afirmar que nada sabiam sobre o assunto, já que não chegava informação ao local. Quando já não havia mais onde estacionar os caminhões no piquete principal, os manifestantes passaram a atacar no quilômetro 78, antes da entrada do município. Um caminhoneiro que tentou furar o bloqueio teve o seu veículo atacado com galhos, gerando confusão.

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