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27/02/2015
Municípios já registram falta de gasolina no Rio Grande do Sul
Foi um "corre-corre", nas palavras do proprietário do posto de gasolina Betto, Sergio Betto, para os moradores do município de Getúlio Vargas abastecerem o carro antes de a gasolina acabar. A cidade, no Norte do Estado, é uma entre tantas onde não há mais combustível nos postos, e os proprietários de veículos, depois de formarem filas para abastecer, se esforçam para economizar os tanques cheios. "Não há o que fazer, a não ser esperar e torcer para que os caminhoneiros entrem em acordo com o governo", relata o proprietário do posto, que deixa de receber cerca de 150 clientes por dia, desde terça-feira, quando as gasolinas comum e aditivada acabaram de vez.Enquanto os bloqueios dos caminhoneiros não são liberados, postos de gasolina, supermercados e lojas do varejo têm seus estoques reduzidos. A situação varia conforme o produto, as cidades com trechos bloqueados e o tamanho dos estoques de segurança de cada estabelecimento.
Nos postos de gasolina, segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), Adão Oliveira, os estoques de segurança estão terminando ou já acabaram em alguns pontos do Estado. Se a situação já estava difícil na região Sul, próximo a Pelotas, e na zona das Missões, agora se agravou também no Vale do Taquari e no Vale do Rio Pardo. Na Capital e na Região Metropolitana, postos de gasolina são abastecidos normalmente.
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