A situação da pecuária brasileira, a gaúcha incluída, está tão boa, em termos de clima, oferta de pasto e preço de comercialização, que, pela primeira vez nos últimos anos, os criadores estão diminuindo o abate de fêmeas. É uma estratégia para ter mais terneiros e obter mais carne no futuro imediato e embolsar mais lucro com o mercado aquecido.
O crescimento do volume de carne será pequeno, 0,6%, segundo a consultoria de agronegócio Proconsult, mas compensador, com os frigoríficos produzindo 10,134 milhões de toneladas em 2015 ante 10,075 milhões em 2014. As chances de exportar carne in natura para os Estados Unidos e o Japão animaram ainda mais o mercado. Para o consumidor, significa que o preço da carne continuará alto, com tendência de subida.