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28/09/2015

Alta no preço da carne compromete o churrasco

Por: Guilherme Daroit

Desde 2013, ano em que ganhou destaque como a principal vilã da inflação, a alta no preço da carne não tem dado descanso aos bolsos das famílias - a costela minga, por exemplo, teve alta de 49,4% entre janeiro daquele ano e agosto de 2015, de acordo com os dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).

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Ao que parece, nem mesmo o tradicional churrasco dos gaúchos tem conseguido passar incólume pelos últimos tempos. Desde 2013, ano em que ganhou destaque como a principal vilã da inflação, a alta no preço da carne não tem dado descanso aos bolsos das famílias - a costela minga, por exemplo, teve alta de 49,4% entre janeiro daquele ano e agosto de 2015, de acordo com os dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). O resultado, segundo pesquisa realizada pela agência 8 Total Brand, é que mais da metade das churrasqueiras gaúchas ficou mais vazia.

Entre as pouco mais de 300 respostas da pesquisa, 76% dos entrevistados apontaram o preço da carne como um dos produtos que mais pesa no seu orçamento, e parcela ainda maior, de 85% delas, admitiu perceber a elevação do preço do produto como "constante". Como consequência, metade das pessoas teve de reduzir a variedade de tipos de carnes em sua churrasqueira, e 52% optaram por simplesmente comprar menos quilos do produto e diminuir a frequência com que usa os espetos.

"O principal é entender isso até pelo ponto de vista simbólico. As pessoas estão abrindo mão de seus hábitos até de relação familiar, de reunir as pessoas, o que acaba sendo um indicador de que a retração está realmente forte", argumenta a diretora da 8 Total Brand, Luciane Paim. A pesquisa foi conduzida pelo núcleo de estudos da agência de marketing, que realiza outros levantamentos do tipo para captar movimentos de mercado.

"Já vínhamos reparando esse tipo de movimento também em outros mercados. E, agora, aliado com as notícias de mais impostos, podemos ver que teremos um impacto de consumo muito grande para o próximo ano", continua Luciane. A relevância dada ao indicador, aponta a diretora, é pelo fato de o churrasco ser praticamente um símbolo do Rio Grande do Sul, quase como o almoço oficial do domingo. Apenas 10% dos entrevistados afirmaram não ter o consumo do churrasco como um hábito, enquanto 63% apontaram a refeição como um momento de confraternização com amigos e família.

"Não é apenas uma diminuição no consumo, mas sim uma mudança de um hábito da minha rotina", completa Luciane, apontando que 23% dos entrevistados revelaram, também, que uma das soluções encontradas foi simplesmente reduzir o número de convidados. "Para as empresas, é um alerta de que se precisa pensar em como lidar com essa mudança, não só de alimentação como outras que estão ligadas de alguma forma", segue a diretora, citando a indústria de móveis como um exemplo. Nem todo mundo apontou mudança, porém. Entre as respostas, 26% afirmaram ter mantido o seu churrasco igual a como sempre foi.


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