Muito perto de encerrar a implantação das lavouras de 1ª safra de feijão no Estado, a colheita do grão já se estende por algumas áreas. Segundo o informativo conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira, nas regiões Celeiro e Alto Jacuí, as primeiras lavouras colhidas apresentaram boa produtividade e vagens de ótima qualidade, e a cultura se encaminha para o final do ciclo, com baixa incidência de pragas e doenças. Na região Central, em Pinhal Grande, a safra do feijão de cor semeada no cedo já está sendo colhida, enquanto a do feijão preto encontra-se em término de maturação e tratos culturais finais.
Na Fronteira Noroeste e Missões, a colheita vem sendo prejudicada pelo excesso de chuva, inclusive muitos agricultores tiveram que recolher o produto e armazenar em galpão com pé inteiro para não perder a qualidade do grão. Os produtores que conseguiram fazer a debulha estão muito satisfeitos com a qualidade e a produtividade do produto neste ano. Existe a expectativa de ampliar a área com feijão safrinha nessas áreas. Essas lavouras são destinadas para o consumo da própria família. As primeiras vendas ocorrem ao preço de R$ 7,00 o quilo do feijão limpo, na feira do produtor, ao passo queo comércio está pagando ao produtor o valor de R$ 3,00 o quilo.
Na região Norte, no entorno do município de Erechim, destaca-se uma redução na área para esta safra, decorrente de falta de mão de obra, preços pouco atrativos, valorização da soja e alto risco da cultura. Isso tudo tem afastado os plantadores dessa tradicional cultura. Nesta região, a situação das lavouras é boa e com bom desenvolvimento. A adubação de cobertura ocorre de forma normal e o desenvolvimento também. Algumas áreas já estão maduras e prontas para serem colhidas. A maior parte das lavouras no Estado, exceto nos Campos de Cima da Serra, está entre os estágios de floração e enchimento de grão.