Um acordo feito pelo ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com o setor de Turismo está travado pela equipe do ministro Nelson Barbosa. A promessa visava garantir um aumento menor no Imposto de Renda cobrado sobre remessas ao exterior, que iria de zero para 6,38%, e não para os 25% que passaram a ser cobrados este mês.
Até o fim de 2015, remessas para pagamentos de serviços turísticos, de negócios e educacionais prestados no exterior eram isentas de Imposto de Renda retido na fonte, num limite mensal de R$ 20 mil. Para as agências de viagem, a isenção tinha o limite de R$ 10 mil por mês por passageiro. Com o fim da validade prevista em lei, no último dia 31 de dezembro, a alíquota do tributo subiu para 25%. Na prática, a taxa passa a ser cobrada sempre que recursos forem destinados para o pagamento de serviços como de hotéis e transporte.