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    A Secretaria Municipal da Saúde de Antônio Prado, em sintonia com o Ministério da Saúde e o Governo do Estado, realizará a Campanha Nacional Contra a Gripe, de 15 a 26 de abril, sendo que no dia 20/04 (sábado) será o dia “D” – ou seja, o dia de maior mobilização.

     De acordo com a Secretária Municipal, Celica Vebber, no dia “D”, além das Unidades Básicas de Saúde, Centro e Aparecida, permanecerem em atendimento das 8 às 17 horas, equipes de saúde volantes irão percorrer as 34 capelas para a aplicação da vacina contra a gripe”, explicou ela.

    Os idosos acamados ou doentes receberão a vacina em casa. No entanto, é necessário que algum familiar ou conhecido esteja na capela no dia da vacina para acompanhar a equipe até o domicilio. Os idosos da cidade que não podem se deslocar até Unidades de Saúde e necessitam receber a vacina em casa devem entrar em contato com as Unidades de Saúde do Centro e do Bairro Aparecida ( através dos 3293 -5665 ou 3293 -1634) ou para deixar nome, endereço e telefone.
Segundo a Secretária Municipal, a meta é vacinar no mínimo 80% dos grupos de maior risco de infecção. Isto é, idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, profissionais da saúde e os portadores de doenças crônicas, pneumopatias, doenças renais, metabólicas e imunossupressão.

    Outra ação da campanha será a ampla divulgação para a prevenção da doença. Alguns cuidados de higiene podem evitar a contaminação. Simples ato como a de lavar bem as mãos várias vezes ao dia com água e sabão, evitar tocar nos olhos, boca e nariz após contato com superfícies contaminadas, não compartilhar objetos de uso pessoal, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar, evitar contato com pessoas doentes e aglomerações, são medidas de prevenção e na prevenção de infecções. Além disso, o controle da doença exige uma vigilância qualificada, somada as ações de imunizações anuais.

    A influenza é uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. Com alto poder de transmissão e com maior tendência a se disseminar no outono e no inverno, o seu vírus não é transmitido pelo ar. A transmissão ocorre por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após o contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto a boca, aos olhos e ao nariz.

   Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças pequenas, idosos, gestantes e portadores de quadro clinico especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembra que a vacina é segura, é a melhor arma para impedir doenças graves, internações ou mesmo óbitos por influenza. Segundo ele, durante os 60 anos que tem sido usada no mundo, esta vacina gerou conhecimento e segurança para os grupos indicados. “É mito aquela história de que a vacina pode causar gripe. O vírus usado é inativado, portanto não há transmissão da gripe pela vacina. As vezes, a pessoa já estava com o vírus em incubação”, ressaltou Padilha.