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25/07/2013

CIC Antônio Prado participa do 4º Conexsul em Garibaldi

O evento teve como tema "Liderando mudanças e vencendo desafios". Dezenas de entidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estiveram representadas no Congresso.

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 Na última semana, nos dias 18 e 19 de julho, a CIC Antônio Prado esteve presente no 4º Congresso de Executivos das Associações Empresariais do Extremo Sul (Conexsul), promovido pela CIC Garibaldi, com apoio institucional do Sebrae e CDL Garibaldi. O Presidente da CIC, Roberto José Dalle Molle, esteve presente neste Congresso, juntamente com a Gerente Executiva Cláucia Donazzolo e as funcionárias da CIC, Ladiane Lovison Possa e Lenise Baldin Cavazzola.

O evento teve como tema "Liderando mudanças e vencendo desafios". Dezenas de entidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estiveram representadas no Congresso. O objetivo do encontro foi reunir as lideranças e profissionais que atuam no cotidiano das entidades para apresentar a realidade das instituições.

No primeiro dia do evento, o 4° Conexsul contou com as palestras do especialista em comércio e relações internacionais, Argemiro Nora Neto, do consultor em RH, Luiz Antônio Silva, do administrador de empresas, Jaime Rafael Weiand, do especialista empresarial e gestão de negócios, Carlos Renato da Silva, da especialista em sociologia do trabalho, Maria Lucia Bettega.

Já no dia 19, foi realizada uma troca de experiências entre as entidades empresariais. O painel Compartilhando Experiências, coordenado pelas consultoras Andrea Balbinot e Cristiane Viel, possibilitou dinâmicas de integração e difusão de ações e serviços oferecidos, além das inovações implementadas pelas entidades participantes. Divididos em grupos, os representantes das entidades debateram as atividades diferenciadas que beneficiam os associados, promovem o empreendedorismo e garantem a manutenção e crescimento das organizações. Um grande painel foi formado com as iniciativas que podem ser compartilhadas pelas demais instituições, com destaque para a indicação de alguns exemplos. Ao final, o Presidente da CIC de Garibaldi César Ongaratto fez uma avaliação do evento e anunciou inovações para a próxima edição do Congresso.

Ao final do evento, o Presidente da CIC Antônio Prado, Roberto José Dalle Molle, fez uma breve apresentação da FenaMassa, convidando todos os participantes a se fazerem presentes no evento em outubro.


Confira os principais temas tratados nas palestras

Marketing nas instituições
Argemiro Nora Neto, especialista em comércio e relações internacionais
Apresentou exemplos práticos de aplicação de marketing para o desenvolvimento das instituições e suas implicações nos resultados. De acordo com Nora Neto, o marketing visa à ordenação das interações entre os indivíduos e entre estes e suas respectivas formas organizacionais. Segundo ele, somos dotados por padrões culturais e a tendência é fazer o que se gosta.
O especialista diz que é muito difícil, dentro de condições sociais estabilizadas, encontrar uma forma de adaptar-se às novas realidades. "As instituições sociais tem seu papel no processo de socialização, ou seja, tem como objetivo fazer um indivíduo tornar-se membro da sociedade. Este é o seu papel, de interesse social. Para isso é preciso entender que é fundamental criar ações onde as pessoas estão e não onde você quer que elas estejam".
A marca também deve merecer atenção e precisa estar de acordo com os propósitos da instituição. "Sua evolução deve estar conectada com as pessoas e empreendimentos que você quer atrair para sua entidade".

Motivando pessoas para liderar mudanças
Luiz Antônio Silva, consultor em RH
Segundo ele, o desafio do líder é entender que estamos em uma época de transição e quebra de paradigmas, inclusive espiritual, e ele precisa entender isso. "O que é mudança hoje será o padrão de amanhã". O líder deve analisar não somente o que vê, mas ver além, saber fazer uma leitura da realidade e das mudanças que estão acontecendo.
Silva diz que há três tipos de líderes, os conservadores - ‘aquele que acha que time que está ganhando não se mexe‘ -, os produtivos - ‘tudo é financeiro, números e tem um valor‘ - e os intuitivos - ‘também conhecidos como esquisitos e somente são entendidos por outros esquisitos‘.
Para o consultor, um líder deve conhecer-se e estar aberto às mudanças. "Acredito que devemos ter o autoconhecimento para aceitar as mudanças, caso contrário a pessoa ficará presa aos próprios preconceitos". Na opinião dele, as pessoas que participam ativamente das ações em suas vidas são mais motivadas, independente da posição social e profissão que estejam ligadas. "A motivação está dentro de cada pessoa. E o maior desafio de um líder é estimular as pessoas a pensarem", complementou.

A arte de encantar e vender
Jaime Rafael Weiand, administrador de empresas
A palestra também teve como foco a mudança. "O caminho da mudança está em nossas mãos. Mas é preciso mudar, mudando", destacou Weiand, entre uma e outra atividade que movimentou o público. Segundo ele, no cenário de mudança está a prioridade total no cliente, novos serviços, produtos e mercados, avanços tecnológicos, alta velocidade estratégica e novos padrões de relacionamento e de vida, entre outros.
Estamos mergulhados em amigos e relacionamentos na internet, conhecemos o mundo, mas não conhecemos nosso vizinho. Marketing de relacionamento é conhecer seu vizinho e se colocar a disposição dele. Temos que parar de olhar só para nós e começarmos a viver em comunidade novamente. E isso vale para as vendas também, é preciso comprometimento e envolvimento", salientou.
Para Weiand, a palavra chave hoje é profissionalismo e o entusiasmo é um dos principais fatores para fazer com que as pessoas superem desafios e façam a diferença. "Tudo é ciclo e onde você está nesse ciclo? Atualmente tudo é muito rápido. A missão do líder é criar um novo desafio a cada 60 dias para evitar a zona de conforto e o declínio. Para isso é preciso ousadia".

Empreendedorismo e inovação
Carlos Renato da Silva, especialista empresarial e gestão de negócios
"Os empreendedores são raros". Assim o especialista empresarial abriu sua palestra. Notando a estranheza do público, Silva disse que a realidade da região da Serra é muito diferente, pois a cultura empreendedora é muito forte. Porém, salientou que existe uma dependência de inovação com a falta de desenvolvimento de tecnologia.
Disse que a inovação é cara, pois necessita de pesquisa e desenvolvimento de longo prazo. "Por mais capitalizada que seja, a maioria das empresas não tem condições de criar um departamento para criar inovação. Nós no Brasil somos um dos maiores promotores de pesquisa acadêmica. Porém as pesquisas não saem do papel. Não existem ações e políticas efetivas de transferência de pesquisa e tecnologia".
Falou sobre incubadoras empresariais tecnológicas, as quais possuem conceito diferenciado ao de condomínios empresariais. Segundo ele, uma incubadora de empresas deve acelerar a consolidação das empresas e fortalecer a capacitação empreendedora, entre outros atributos. Além disso, se espera que exista a geração de produtos, processos e serviços decorrentes da adoção de novas tecnologias, adoção de novas posturas gerenciais e técnicas e a implantação de redes de novos negócios.
Encerrou sua participação falando sobre a Sociedade Incubadora Tecnológica de Caxias do Sul (ITEC), fundada há 14 anos, através de uma iniciativa da UCS, Sindicatos Associados, Prefeitura e CIC de Caxias do Sul. "Nossa prioridade é apoiar, fomentar e articular ações efetivas na formação de novas empresas de base tecnológica e oportunizar que a geração e transferência de tecnologias produzidas em ambientes acadêmicos ocorram em bases sólidas e permanentes, gerando novos empregos e benefícios à comunidade", explicou.

Etiqueta empresarial
Maria Lucia Bettega, especialista em sociologia do trabalho
A etiqueta é um capital social destaca Maria Lucia. Segundo ela, a etiqueta define regras de convivência desde a antiguidade, o início da civilização. "A etiqueta está relacionada a ética, refere-se a uma escala de valores que resulta no perfil profissional e pessoal. A etiqueta profissional nunca é separada da pessoa, embora algumas pessoas dizem que é possível separar a vida na empresa da pessoal", salientou.
Ela explica que é uma convenção que se estabelece dentro de um contexto e que não é compartilhada da mesma forma em todos os lugares e por todos os povos. "Mas não existe etiqueta se não existe ética, pois a etiqueta seria a ética aplicada ao dia-a-dia, às atividades rotineiras".
Também questionou o uso de redes sociais, ferramentas que estão sendo utilizadas pelas empresas para definir o perfil de um candidato a vaga de trabalho. "E, neste caso, também entra a etiqueta ao estabelecer as publicações que são feitas", comentou. Durante sua apresentação, trocou ideias com o público, ouviu os conceitos que diversos participantes têm sobre o assunto e também estabeleceu ligações entre a etiqueta e a ética. "Uma pessoa elegante é aquela que tem uma linha de estilo e atitudes coerentes".

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