CIC Antônio Prado - RS
CIC Antônio Prado - RS
(54) 3293.1609

NOTÍCIAS

13/01/2015

Consumidores pagam maior juro desde 2012



Compartilhar:
 O brasileiro pagou mais caro para tomar crédito em dezembro. Em seis linhas de financiamentos aos consumidores pesquisadas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), entre elas cartão de crédito, cheque especial, juros do comércio, empréstimo pessoal em bancos e financeiras e crédito para a compra de veículos, todas apresentaram alta de juros. A taxa média dessas operações subiu de 6,14% ao mês em novembro para 6,30% em dezembro. Anualizado, o juro pago pelo consumidor chega a 108,16%. Tanto a taxa mensal quanto a anualizada estão no maior patamar desde março de 2012.

A maior taxa continua sendo a do cartão de crédito, que subiu de 10,90% para 11,22% ao mês (258,26% ao ano). Em seguida, ficou o cheque especial, cuja taxa saltou de 8,56% para 8,92% (178,80% ao ano). O juro do empréstimo pessoal em financeiras subiu de 7,30% para 7,34% (133,96%). Nos bancos, o juro cobrado no empréstimo pessoal subiu de 3,51% para 3,61% (53,05%). O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para a compra do automóvel zero teve a taxa elevada de 1,82% para 1,84% (24,46%). No comércio, a taxa cobrada de quem faz crediário subiu de 4,75% para 4,85% (76,53% ao ano).

Este ano, o cenário traçado por especialistas é que o crédito fique mais escasso e mais caro. Na avaliação de Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac, a elevação da taxa básica de juros (Selic) se reflete nos juros cobrados do consumidor. E há previsões de novas altas este ano, com a Selic podendo fechar o ano em 12,5%.

Considerando todas as elevações promovidas pelo Banco Central desde abril de 2013, a Selic passou de 7,25% ao ano para os atuais 11,75%, uma alta de 4,5 pontos percentuais. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física nas linhas de crédito apresentou uma elevação de 20,19 pontos percentuais passando de 87,97% ao ano para os atuais 108,16%.

Para Miguel Ribeiro de Oliveira, o atual cenário econômico, com baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), inflação em alta e elevado endividamento das famílias aumenta o risco do crescimento da inadimplência. Com isso, os bancos acabam elevando os juros para se prevenir.

“A inflação elevada e os juros maiores reduzem a renda das famílias. Além disso, há o baixo crescimento econômico do País, que deve provocar alta do desemprego. E as expectativas para 2015 continuam negativas, levando as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros”, diz Ribeiro de Oliveira. Com previsão de novas altas da Selic, a expectativa é que os juros para os consumidores continuem subindo nos próximos meses. 

As taxas de juros cobradas no cartão de crédito, por exemplo,  atingiram o maior patamar em mais de 15 anos, de acordo com dados da Anefac. Somente em novembro, o juro médio foi de 10,90% ao mês (246,08% ao ano). 

Parte do aumento é explicado pela retomada do ciclo de aumento da taxa básica Selic, iniciada na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Compom) de outubro do ano passado. 

“Outro fator é o atual cenário econômico, que sofre as consequências causadas pelas altas inflacionárias e aplicação de juros maiores, e implicam diretamente na redução da renda familiar e no aumento da inadimplência. Com cenário de instabilidade, o mercado sofre retração e apresenta consequências, como desemprego, auxiliando o desaquecimento da economia”, diz a Anefac em nota. 

Por isso, todas as seis linhas de crédito pesquisadas pela associação registraram alta no último mês do ano passado.

ATENDIMENTO
(54) 3293.1609
cicaprado@cicaprado.com.br
ONDE ESTAMOS
Av. Valdomiro Bocchese, 955 - Conj 302 | CEP:95250-000 | Antônio Prado | RS
CIC Antônio Prado - ©2015 - Todos os direitos reservados
Webde, Web for Business

A CIC Antônio Prado possui uma Política de Segurança da Informação de forma a atender aos requisitos da Lei 13.709 - Lei Geral de Proteção de Dados, garantindo proteção à sua visita ao nosso site. Nosso acordo de privacidade está disponível para sua leitura. Ler Acordo de Privacidade.