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23/01/2015

Estado mantém a quarta posição em exportações

Alimentos, couro e óleo evitaram maior recuo nas receitas de 2014

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 Em um ano sem plataformas de petróleo e até soja com preços em baixa, carnes, couro e óleo diesel evitaram maior rombo nas exportações do Rio Grande do Sul em 2014. Mesmo com queda de 25,5% na receita externa, maior entre os grandes exportadores, o Estado manteve a quarta posição no ranking nacional, que registrou recuos de São Paulo (-8,4%) e Minas Gerais (-12,3%), primeiro e segundo lugares no fluxo externo, e apenas alta do Rio de Janeiro (6,3%). O Brasil terminou o período faturando 7% menos, com receita de US$ 225,1 bilhões. As empresas gaúchas somaram US$ 18,7 bilhões.

As carnes in natura e congeladas dominaram o grupo de alimentos, que elevou de 21,4%, em 2013, para 30,7% a participação na geração de divisas externas na indústria de transformação. “Um ano complicado”, definiram especialistas da Fundação de Economia e Estatística (FEE), na divulgação do balanço do fluxo externo nessa quinta-feira. Dos US$ 4,3 bilhões dos alimentos e bebidas, US$ 1,9 bilhão foram resultado de embarques de carnes. O grupo avançou 1% em receita, e carnes 4,8%. Óleos e farelo de soja tiveram queda de 6,6%, fechando em US$ 1,4 bilhão.

A carne bovina liderou na taxa de crescimento, com aumento de 30,7% na receita e 32% em volume, terminando o ano com US$ 74,5 milhões. Foram 18,1 milhões de toneladas (t) e 2014, ante 13,7 milhões de t em 2013. O setor experimenta valorização dos preços no Exterior e aumento da demanda. Entre os três rebanhos mais comercializados, bovino cresceu mais percentualmente, mas tem fatia menor do que de frangos (US$ 1,3 bilhão, estável na receita em 2014, 69% da divisa no bloco de proteína animal) e suínos, que geraram US$ 451 milhões, alta de 14,6%, mesmo que o volume tenha caído 6,3%, frente aos resultados do ano anterior.

O coordenador da análise pela FEE, o economista Guilherme Risco, destacou que as compras russas de carne de porco foram decisivas, alavancando o país para 11ª posição entre os principais destinos dos produtos gaúchos. Em 2013, a Rússia não figurava entre os 20. A vedete do agronegócio, a soja, manteve a supremacia de quase 90% da renda do setor, mas com menor fôlego. Foram US$ 3,6 bilhões do grão entre os US$ 4,5 bilhões das commodities. Soja teve queda de 10,7% na receita, e 5,2% no preço.

“O ano teve queda de valor do grão, mas mesmo assim, a divisa é elevada”, avaliou Risco. A cifra é tão expressiva que responde por 80% de tudo que a China, maior cliente externa, compra. Os chineses fecharam o ano com 24% do valor exportado, com US$ 4,4 bilhões, 2,1% abaixo de 2013. O couro foi uma das surpresas, citou Risco. “No ano, o produto acabou superando as receitas de calçados prontos”, observou o economista, que computou US$ 598 milhões do produto, com clientes na Ásia e nos Estados Unidos, ante US$ 516,4 milhões de sapatos. O terceiro setor a amenizar a queda generalizada da indústria foi a de derivados de petróleo, com alta de 27% e receita de US$ 451 milhões. Nas zebras do ano, Estados Unidos, segundo no destino, compraram 17% a menos (US$ 1,4 bilhão, quase US$ 300 milhões a menos), com queda maior nas encomendas de químicos e fumo. O economista apontou que a Argentina (recuo de 29,1%) deixou de gerar US$$ 500 milhões.

O economista Adalberto Maia, do núcleo que analisa o comércio exterior, lembrou do efeito das três plataformas de petróleo, que somaram sozinhas US$ 4,8 bilhões em 2013. “Se não tivesse os equipamentos, a queda total seria de 8,3% no ano.”

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