A data é preocupante principalmente para o segmento de vestuário, pois, na metade do próximo mês, acontece a troca das coleções de verão para as de inverno. Sem a troca do estoque, caso os caminhões não consigam chegar até a Capital, as vendas cairão, segundo o presidente da entidade, Paulo Kruse.
Para o setor industrial, as repercussões negativas do movimento são imensas e impossíveis de serem mensuradas, de acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller. Segundo ele, relatos de falta de insumos chegam à entidade diariamente, principalmente do segmento de perecíveis. As dificuldades afetariam ainda o suprimento de rações animais, embalagens e peças para manufatura.
Já no Sul do Estado, outro setor, o de transporte público, também já sofre as consequências da corrida aos postos de combustível pela dificuldade no transporte. Segundo a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), os ônibus que operam o transporte coletivo entre Pelotas e Capão de Leão terão horário reduzido hoje por conta do desabastecimento de óleo diesel na região.